Usina Algodoeira Potengy, em São Tomé: máquinas que beneficiaram safra recorde nos anos 80 estão paradas
Foto: Júnior Santos
Durante
dois dias, a TRIBUNA DO NORTE visitou pólos produtores e beneficiadores
da fibra no Rio Grande do Norte. Foram quase 700 quilômetros
percorridos entre Afonso Bezerra, Pedro Avelino, Angicos, São Tomé
e João Câmara. Em comum, os municípios visitados guardam a lembrança de
um passado glorioso, hoje empoeirado e quase esquecido diante dos
prejuízos herdados pela devastação das plantações causada pela “praga do
bicudo”.
Com a perda dos campos produtores para o
besouro, os produtores se viram diante de uma situação irreversível.
Sem subsídios governamentais e duelando com a concorrência externa, cuja
produção em larga escala dispõe de ajuda dos governantes e juros
baixos, coube aos plantadores e empresários instalados em solo potiguar
fecharem suas usinas. Hoje, o maquinário enferrujado e esquecido nos
galpões construídos na segunda metade do século passado enterra aquela
que um dia foi a principal base da economia norte-riograndense.
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