O PMDB quer lançar candidato ao Governo do Estado. Tem o todo
o direito. Tem uma boa bancada na Assembleia Legislativa, o presidente
da Câmara dos Deputados, dois senadores (um deles licenciado e que ocupa
o posto de ministro de Estado). O partido também tem cerca de 50
prefeitos e amplas condições de disputar o comando da administração
estadual.
O PT quer disputar a única cadeira no Senado disponível nas eleições de 2014. Tem um pequeno número de prefeitos, mas tem uma deputada federal atuante, reconhecida por prefeitos e gestores de outros partidos pelo seu trabalho à frente da área da Educação.
Como são aliados no plano federal – são os principais partidos da base de sustentação do governo da presidenta Dilma Roussef – PMDB e PT teriam tudo para firmar uma aliança no Rio Grande do Norte e disputar, com chances reais de vitória, os principais cargos eletivos em disputa nas eleições de outubro do próximo ano.
Teriam, mas não tem.
O problema é que o PMDB foi aliado há até bem pouco tempo da governadora Rosalba Ciarlini e sócio do DEM e do senador José Agripino no poder estadual. E isso o PT não esquece.
O ex-vereador Juliano Siqueira, recém-eleito presidente do diretório municipal do PT em Natal, diz que o PMDB tem de pedir perdão à população do Rio Grande do Norte por ter oferecido apoio ao governo de Rosalba Ciarlini. Para Siqueira, que é cristão novo no PT, uma eventual aliança do PT com o PMDB tem de excluir DEM, PSDB e PPS. “Não sou menino. Não vamos vamos fazer aliança para ajudar a eleger de José Agripino”, afirma, categoricamente, se referindo à possibilidade de PMDB e DEM montarem uma coligação proporcional para garantir viabilidade eleitoral à renovação do mandato do deputado federal Felipe Maia.
Olavo Ataíde, que poderá ser confirmado como novo presidente do diretório estadual do partido, vai na mesma direção. Diz que o PT não participará de uma aliança, majoritária e proporcional, que tenha por finalidade salvar o mandato de um deputado do DEM. A proposta do PT é unir os partidos que formam a base aliada do governo da presidente Dilma, desde que eles fiquem longe dos principais partidos da Oposição ao governo petista.
Conclusão: para o PT, se o PMDB quiser marchar junto com o PT nas eleições do ano que vem, vai ter, primeiro, que pedir desculpas pelo apoio que deu ao governo Rosalba Ciarlini. E, em segundo lugar, vai ter renegar publicamente o DEM, o senador José Agripino, o deputado Felipe Maia e tudo que possa lembrar seu passado recente de aliado.
Com a palavra, o presidente estadual do PMDB e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves.
BLOG DO BG
O PT quer disputar a única cadeira no Senado disponível nas eleições de 2014. Tem um pequeno número de prefeitos, mas tem uma deputada federal atuante, reconhecida por prefeitos e gestores de outros partidos pelo seu trabalho à frente da área da Educação.
Como são aliados no plano federal – são os principais partidos da base de sustentação do governo da presidenta Dilma Roussef – PMDB e PT teriam tudo para firmar uma aliança no Rio Grande do Norte e disputar, com chances reais de vitória, os principais cargos eletivos em disputa nas eleições de outubro do próximo ano.
Teriam, mas não tem.
O problema é que o PMDB foi aliado há até bem pouco tempo da governadora Rosalba Ciarlini e sócio do DEM e do senador José Agripino no poder estadual. E isso o PT não esquece.
O ex-vereador Juliano Siqueira, recém-eleito presidente do diretório municipal do PT em Natal, diz que o PMDB tem de pedir perdão à população do Rio Grande do Norte por ter oferecido apoio ao governo de Rosalba Ciarlini. Para Siqueira, que é cristão novo no PT, uma eventual aliança do PT com o PMDB tem de excluir DEM, PSDB e PPS. “Não sou menino. Não vamos vamos fazer aliança para ajudar a eleger de José Agripino”, afirma, categoricamente, se referindo à possibilidade de PMDB e DEM montarem uma coligação proporcional para garantir viabilidade eleitoral à renovação do mandato do deputado federal Felipe Maia.
Olavo Ataíde, que poderá ser confirmado como novo presidente do diretório estadual do partido, vai na mesma direção. Diz que o PT não participará de uma aliança, majoritária e proporcional, que tenha por finalidade salvar o mandato de um deputado do DEM. A proposta do PT é unir os partidos que formam a base aliada do governo da presidente Dilma, desde que eles fiquem longe dos principais partidos da Oposição ao governo petista.
Conclusão: para o PT, se o PMDB quiser marchar junto com o PT nas eleições do ano que vem, vai ter, primeiro, que pedir desculpas pelo apoio que deu ao governo Rosalba Ciarlini. E, em segundo lugar, vai ter renegar publicamente o DEM, o senador José Agripino, o deputado Felipe Maia e tudo que possa lembrar seu passado recente de aliado.
Com a palavra, o presidente estadual do PMDB e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves.
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