Segundo a argumentação apresentada no
“Diário Oficial” de hoje, a medida permitiria “a expansão expressiva do
número de municípios do país, resultando em aumento de despesas com a
manutenção de sua estrutura administrativa e representativa”.
“Esse crescimento de despesas não será
acompanhado por receitas equivalentes, o que impactará negativamente a
sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”, diz a
justificativa do veto, atribuída a recomendação do Ministério da
Fazenda.
Interesse de candidatos a prefeitos, a
vereador, deputados e senadores, o projeto teve apoio de ampla maioria
no Congresso. Na última votação, no Senado, passou por 53 votos a 5.
As regras brasileiras estimulam a
criação de municípios sem fontes mínimas de receita para financiar suas
atividades, graças aos repasses obrigatórios de recursos da União e dos
Estados.
Conforme o blog noticiou, em mais da metade dos municípios do país, as receitas próprias não chegam a 10% do Orçamento.
A principal transferência de recursos da
União para as prefeituras é o FPM (Fundo de Participação dos
Municípios), formado por 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do
Imposto sobre Produtos Industrializados.
Para o Palácio do Planalto, a criação de
novos municípios forçaria mais divisões dos recursos do FPM, o que
prejudicaria principalmente “os municípios menores e com maiores
dificuldades financeiras”.
Folha
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