No
rastro da compra escandalosa da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA, sinônimo
de prejuízo de 1 bilhão de dólares para o Brasil, as notícias sobre corrupção
na Petrobras se alastram a uma velocidade surpreendente. Na semana passada, o
Senado aprovou a realização de uma CPI. Nesta semana, a Câmara definirá se
também aprova a CPI, gerando, em caso afirmativo, uma CPMI – Comissão Parlamentar
Mista de Investigação – para investigar todos os rumores. O cerco à Petrobras
está sendo feito em vários segmentos de fiscalização. Além da CPI, órgãos de
controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) também se debruçam sobre o
caso. Auditores do TCU apuram indícios de aumento artificial do preço da
refinaria da Pasadena.
Em
meio às denúncias, surge o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves.
Ele é apontado pelo ex-ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff, deputado
federal Mario Negromonte (PP-BA), como tendo ascendência política sobre o
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal por
suspeita de lavagem de dinheiro. A PF investiga se ele receberia propina para
repassá-la a um consórcio de partidos, liderados pelo PMDB.
Jornal de Hoje