O
Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) condenou o atual
prefeito de Barcelona, Carlos Zamith de Souza, por improbidade administrativa.
Segundo o MPF, em um mandato anterior, ele depositou parte dos recursos de um
convênio federal na conta de sua própria empresa, Acumuladores Max Light Ltda.,
que também foi condenada, assim como a Horebe Comércio e Serviços Ltda.,
supostamente responsável pelas obras previstas no convênio. Os réus já apelaram
da decisão.
Carlos Zamith já foi condenado, em outra ação que transitou em julgado, à suspensão dos direitos políticos. A nova sentença contra o prefeito inclui multa e a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos, a contar do trânsito em julgado da ação.
Carlos Zamith foi acusado pelo MPF de enriquecimento ilícito. Em 2001, ele assinou com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) um convênio com o objetivo de implementar melhorias sanitárias domiciliares para o controle da Doença de Chagas (reconstrução de 35 moradias e reforma em outras 16) e de promover o Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social - PESMS.
Em 2002, o Governo Federal repassou à Prefeitura R$ 200 mil. No ano seguinte, após o término de vigência do convênio, vistorias realizadas pela Funasa constataram que apenas 8,91% do previsto foi efetivamente executado, embora o município tenha atestado o pagamento integral dos serviços à Horebe Comercial e Serviços Ltda.. Em relação ao PESMS, nenhuma medida foi efetivamente adotada.
Além da inexecução de grande parte das obras, as investigações apontaram que um cheque de R$ 52 mil foi depositado na conta da Acumuladores Max Light Ltda., empresa que tem como sócio-administrador o próprio Carlos Zamith e que atua na área de comercialização de baterias de automóveis, sem qualquer relação com o convênio entre a Prefeitura de Barcelona e a Funasa.
Carlos Zamith já foi condenado, em outra ação que transitou em julgado, à suspensão dos direitos políticos. A nova sentença contra o prefeito inclui multa e a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos, a contar do trânsito em julgado da ação.
Carlos Zamith foi acusado pelo MPF de enriquecimento ilícito. Em 2001, ele assinou com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) um convênio com o objetivo de implementar melhorias sanitárias domiciliares para o controle da Doença de Chagas (reconstrução de 35 moradias e reforma em outras 16) e de promover o Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social - PESMS.
Em 2002, o Governo Federal repassou à Prefeitura R$ 200 mil. No ano seguinte, após o término de vigência do convênio, vistorias realizadas pela Funasa constataram que apenas 8,91% do previsto foi efetivamente executado, embora o município tenha atestado o pagamento integral dos serviços à Horebe Comercial e Serviços Ltda.. Em relação ao PESMS, nenhuma medida foi efetivamente adotada.
Além da inexecução de grande parte das obras, as investigações apontaram que um cheque de R$ 52 mil foi depositado na conta da Acumuladores Max Light Ltda., empresa que tem como sócio-administrador o próprio Carlos Zamith e que atua na área de comercialização de baterias de automóveis, sem qualquer relação com o convênio entre a Prefeitura de Barcelona e a Funasa.
Penas
Carlos Zamith foi condenado à perda
da função pública que eventualmente exerça; suspensão dos direitos políticos
por oito anos, a contar do trânsito em julgado; pagamento de multa
correspondente ao valor do acréscimo patrimonial; e proibição de contratar com
o poder público pelo prazo de dez anos.
A Horebe e a Acumuladores Max Light receberam
pena de multa equivalente à metade do valor acrescido ao patrimônio do
prefeito; além da proibição de contratar com o poder público ou receber
benefícios pelo prazo de cinco anos.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
NÃO ACEITAMOS COMENTARIOS ANONIMOS