sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Debate da Band: Henrique e Robinson por suas assessorias

Como faz desde os primeiros debates do primeiro turno, o Blog mostra o debate através das assessorias dos candidatos.
Eis:
Foto Márlio Forte
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HENRIQUE ALVES POR SUA ASSESSORIA
Quase quatro anos como vice-governador, cerca de R$ 10 milhões consumidos dos cofres públicos e nenhuma ação prática em favor do Rio Grande do Norte. Esse é o saldo da passagem de Robinson Faria pelo Governo Rosalba. Pelo menos essa é a conclusão após o debate realizado ontem na Band Natal entre os candidatos ao Governo do Estado, Henrique Alves e Robinson Faria. Perguntado sobre o seu trabalho como vice-governador, para justificar os R$ 10 milhões gastos em quatro anos, Robinson silenciou.
A pergunta foi feita por Henrique Alves ainda no primeiro bloco do debate. O candidato do PMDB ao Governo do Estado questionou o que Robinson Faria havia feito de prático pelo desenvolvimento do Rio Grande do Norte nos quase quatro anos em que vem exercendo a função de vice-governador. Robinson não respondeu. Falou que Henrique tem preconceito com o cargo de vice-governador, e criticou o vice da presidente Dilma Rousseff – que Robinson Faria diz apoiar – mas não apontou nada de prático em termos de realização.
“Tenho certeza que ninguém entendeu o que o candidato disse. Eu perguntei uma coisa e ele respondeu outra. Ou seja, não fez nada. Ele não apresentou aqui um resultado prático, não apresentou aqui uma realização em favor do Rio Grande do Norte”, disse Henrique. Os custos com a manutenção da vice-governadoria foram apresentados em seguida pelo candidato do PMDB. “O senhor não disse nada do que fez, nada do que trouxe para o RN e esse cargo custou R$ 10 milhões para não se fazer nada. Eu não estou criticando o modelo de vice-governador, mas o fato de não se fazer nada com um custo de R$ 10 milhões, que é o custo do gabinete, com policiais e assessoria. De resultado prático, nós ouvimos. Nada”.
O vice-governador do Governo Rosalba também não conseguiu explicar sua passagem pela Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, quando foi questionado acerca do trabalho realizado para diminuir os efeitos da seca em 2011, quando ocupou a pasta. “É bom lembrar que a seca… a seca ela não é uma situação em que nós temos que ter uma política pública como se fosse uma situação inusitada”, respondeu o vice-governador.
Robinson ainda disse que os responsáveis pela falta de ações no período em que ele era secretário de Recursos Hídricos foram os ex-governadores do Estado. “Quem conhece a história do Rio Grande do Norte sabe que o Governo Garibaldi Filho construiu a Barragem de Santa Cruz, a Barragem de Umari, quase um bilhão de metros cúbicos de água armazenados. E mais: mil quilômetros de adutoras”, esclareceu Henrique.
Outro tema abordado no debate foi o desastre ambiental ocorrido em Galinhos na década de 80, no qual a Salina Amarra Negra, de propriedade de Robinson, foi acusada de causar a destruição de 2,4 mil hectares de manguezais e a morte de 40 toneladas de peixes e crustáceos. Henrique perguntou como Robinson agiria a esse respeito, caso fosse governador. O vice disse que o projeto foi aprovado pelos órgãos ambientais na época e não respondeu ao questionamento.
Foto Márlio Forte
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ROBINSON FARIA POR SUA ASSESSORIA
O resultado nas urnas no primeiro turno foram avaliadas pelo candidato ao Governo do Estado, Robinson Faria (PSD) durante debate na Band nesta quinta-feira (9). “Nós fomos os vitoriosos nas urnas e chegamos ao segundo turno. A nossa senadora venceu e os nossos deputados estão eleitos. Já os candidatos apoiados por você, mentor do acordão, foram todos contaminados. O seu acordão contaminou todos os que estavam por perto, inclusive deputados que não mereciam a derrota que o acordão proporcionou a eles”, disse Robinson em debate na Band.
Para o candidato, a leitura das urnas é que o eleitor potiguar repudia o “acordão” planejado pelo candidato do PMDB. Robinson lembrou que a coligação Liderados Pelo Povo elegeu a senadora Fátima Bezerra (PT), deputados e venceu em grandes colégios eleitorais do RN como Mossoró, Pau dos Ferros e Assú.
Ao deputado Henrique, Robinson perguntou sobre seus projetos pelo Estado – a Câmara dos Deputados lista apenas 4 projetos em 44 anos – e o candidato não respondeu. Perguntou sobre seus processos que o acusam e ainda sobre como o deputado se sente com o nome envolvido em escândalos nacionais. Henrique não respondeu aos questionamentos.
Os projetos de infraestrutura e desenvolvimento econômico foram destacados por Robinson durante o debate na Band. Mediado pelo jornalista Diógenes Dantas, o candidato Robinson respondeu a questões como saúde, gestão pública, educação e segurança com propostas apresentadas por Robinson para o Rio Grande do Norte.
Na questão da infraestrutura, Robinson apresentou propostas de melhorias na logística de distribuição de produtos produzidos em terras potiguares; as melhorias na configuração portuária; o Plano de Integração Logístico através dos chamados eixos do desenvolvimento e a revitalização das Rotas Aéreas no Estado.
“Vamos construir um terminal oceânico no Rio Grande do Norte para garantir o transporte de granéis, produção agrícola e equipamentos com grande volume e vamos otimizar o Porto de Natal”, destacou Robinson.
Pensando no desenvolvimento econômico, o governo Robinson irá priorizar o Plano de Integração Logístico, conhecido como os eixos do desenvolvimento através do corredor logístico na grande Natal para propiciar o tráfego de cargas ligando o aeroporto de São Gonçalo, o Porto de Natal, as ZPEs e o novo Terminal Oceânico.
Durante o debate, Robinson falou sobre a importância da das ligações das principais BRs que ligam a capital ao interior do Estado. “Vamos unificar as regiões e garantir o escoamento da produção potiguar ao mesmo tempo em que vamos facilitar o deslocamento de pessoas”, justificou.
Sobre a saúde, Robinson assumiu o compromisso de reestruturar os hospitais regionais; criar Centros de Diagnósticos em Natal e Mossoró e garantir atendimento de qualidade a população.
Na segurança o candidato destacou o investimento de 10% do orçamento estadual para a segurança pública; colocar os policiais nas ruas através da Polícia de Proximidade; ampliação dos projetos de inteligência da Polícia e prevenção de drogas

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